PREDOMINÂNCIA DAS MARCAS AMERICANAS NO RANKING DAS 100 MELHORES MARCAS GLOBAIS: ANÁLISE DO RELATÓRIO INTERBRAND 2014.

Autores

  • Valesca Persch Reichelt
  • Bárbara Schons Boller

Resumo

Este ensaio analisa a predominância de marcas americanas entre o ranking das 100 mais valiosas marcas
globais, segundo relatório da Interbrand de 2014. Embora muitos autores expressivos no cenário das
Relações Internacionais, como Immanuel Wallerstein (2004) e Emmanuel Todd (2003), apontem
os Estados Unidos como um império em declínio, 54% das melhores marcas globais ainda são norteamericanas.
Nesse contexto, este trabalho procura apontar as principais estratégias de diferenciação
utilizadas por essas empresas, assim como a importância de uma visão sistêmica-global para conquistar
essa posição. O referencial teórico aborda assuntos relevantes para a construção de uma marca global
e o marketing internacional, como relevância de marca e valor de marca (brand equity), além de ser
apresentado o método utilizado pela Interbrand para a valoração das marcas globais. A metodologia
utilizada foi a pesquisa exploratória, de caráter qualitativo, através da análise de dados secundários. Entre
os principais resultados encontrados, destacam-se, através da análise das cinco primeiras empresas do
ranking, a constante busca pela inovação; o investimento em pesquisa para o desenvolvimento de produtos
e serviços que viessem a conquistar seus mercados-alvo; o uso de estratégias de marketing focadas na
promoção e inovação e, principalmente, as tomadas de decisão de inserção no mercado internacional que
proporcionaram a estas marcas a conquista de um lugar dentre as 100 marcas mais valiosas do mundo,
além de um apanhado histórico que visa levantar uma possível justi6cativa para essa predominância.

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Publicado

2016-08-18

Como Citar

Reichelt, V. P., & Boller, B. S. (2016). PREDOMINÂNCIA DAS MARCAS AMERICANAS NO RANKING DAS 100 MELHORES MARCAS GLOBAIS: ANÁLISE DO RELATÓRIO INTERBRAND 2014. SÉCULO XXI: Revista De Relações Internacionais - ESPM-POA, 6(2), 71–84. Recuperado de https://seculoxxi.espm.br/xxi/article/view/123